Indústria pretende gerar em torno de três mil empregos a partir de maio de 2015
Após quatro anos de espera e muita tensão chegou a hora de comemorar e
planejar a volta das atividades. Trabalhadores e usineiros estão contando os
dias para ver a retomada da Usina Sapucaia, em Campos, data essa, já marcada
para o primeiro semestre de 2015. A informação foi dada ao Site
Ururau pelo presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do
Rio de Janeiro (Coagro), Frederico Paes.
De acordo com ele, a partir de maio de 2015 a indústria vai fomentar o setor
gerando em torno de três mil empregos, entre lavoura, indústria e setor
administrativo.
“Já estamos inserindo trabalhadores no parque industrial da usina. Ao todo são
150 só na indústria e mais de 400 colaboradores na lavoura”, informou o
presidente.
Ele ainda comentou que na parte industrial o investimento será pesado,
principalmente no que tange a questão ambiental. “Vamos investir mais de R$ 10
milhões para construção de lavouras de gases, equipamentos com filtro nas
caldeiras (para diminuição de fuligens), extensão de tratamento de esgoto, entre
outras alternativas. Além do mais, estamos preparando as terras para que o
plantio possa ser realizado sem queima, através da colheita mecanizada”,
enumerou Frederico acrescentando que toda área da usina equivale a 8.000
hectares.
A Usina Sapucaia já foi a maior e mais produtiva Usina do estado do Rio de
Janeiro.
ENTENDA O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DA INDÚSTRIAA
usina passou por dificuldades até seu fechamento em 2009. No dia 14 de agosto de
2012, três empresas: Surubin Bill Energia, MPE Participações
em Agronegócios S.A., e Grupo Brasen se interessaram pela recuperação e
aquisição da indústria.
As mesmas apresentaram o Plano 15 de Fevereiro, onde ficou estabelecido o
valor R$ 13 milhões [determinado por lei], para pagamento da dívida deixada pela
usina aos mais de três mil funcionários.
Após várias assembleias, a MPE Participações em Agronegócios
S.A., foi a única, entre as três interessadas, a depositar o
valor inicial para pagamento a vista dos trabalhadores.
Fonte: Ururau
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