Colisão com carreta aconteceu em Felixlândia; ônibus transportava trabalhadores da empresa Conenge
Carlos Roberto
Chuva atrapalhou os trabalhos de resgate dos feridos; vários deles ficaram presos às ferragens
Pelo menos 15 pessoas morreram neste sábado (17) em um grave acidente envolvendo um ônibus que levava trabalhadores de uma empresa de Ipatinga e uma carreta que transportava um grande tubo de aço. A colisão aconteceu por volta das 14h30, no km 395 da BR-040, na altura da cidade de Felixlândia, região Central do Estado. Outro acidente envolvendo ônibus, na BR 262, na cidade de Luz, matou duas pessoas.
No acidente de Felixlândia, aproximadamente 29 pessoas ficaram feridas, sendo que várias ficaram presas às ferragens. Os feridos foram encaminhados a hospitais de Curvelo e Sete Lagoas. Pelo menos duas pessoas foram levadas de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Os mortos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Curvelo.
Para o salvamento, o Corpo de Bombeiros contou com dois helicópteros (o Arcanjo, da corporação, e o Pégasus, da Polícia Militar) e várias viaturas das unidades de Curvelo e Sete Lagoas. Segundo a PRF, a pista ficou fechada nos dois sentidos e o salvamento das vítimas foi atrapalhado pela chuva constante e intensa. Segundo informações da PRF, a pista foi totalmente liberada às 20h 40.
Os mortos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Curvelo (Foto: Carlos Roberto)
O ônibus, fretado pela empresa Conenge, de Ipatinga, transportava de volta da cidade de Paracatu trabalhadores que estavam na mineradora de ouro Kinross desde a última terça-feira. A maioria dos trabalhadores era formada por mecânicos de manutenção.
Segundo trabalhadores que não se feriram, o tubo de aço transportado pelo caminhão, que seguia em direção contrária, teria se chocado ao ônibus, enquanto este veículo tentava uma ultrapassagem. O tubo rasgou toda a lateral esquerda do ônibus. Todos os mortos e feridos graves estavam sentados deste lado.
“Aconteceu numa volta de trabalho. Foi muito triste. Só Deus para nos ajudar”, disse César Júnior, que estava dentro do ônibus.
O também sobrevivente Marcos José Nunes ficou chocado com a violência do acidente. “Foi terrível. A maioria dos mortos era de meus conhecidos”, afirmou. Nos hospitais de Curvelo, Sete Lagoas e Belo Horizonte, ainda não havia dados sobre o estado de saúde dos feridos até às 19h30.
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