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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Polícia admite erro e quebra de protocolo em operação que deixou feridos no Rio

  Sequestro deixou seis pessoas feridas, sendo uma em estado grave  / Marcos de Paula/ AE
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (10) no quartel-general da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o comandante da corporação, coronel Mario Sergio Duarte, reconheceu que houve erros e quebra de protocolo durante a operação de ontem à noite no centro da cidade, quando criminosos fizeram reféns passageiros de um ônibus do transporte coletivo. O protocolo da PM do Rio proíbe que policiais atirem em veículos que furem o bloqueio feito por carros policiais.
“Não estamos compactuando com a quebra de protocolo, e nem validando erros. Se tem pessoas inocentes feridas, é porque houve erros na operação. Não podemos negar que policiais efetuaram disparos contra o ônibus com o objetivo de pará-lo, mas, com precisão, só a perícia poderá comprovar quem os efetuou”, afirmou. Pouco depois, o comandante comparou: “O que parou o ônibus foram disparos dignos de cena de filme americano”.
Mais tarde, um laudo preliminar realizado pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) apontou que o veículo foi atingido por pelo menos 14 disparos vindos de fora do coletivo.
Duarte afirmou que cada ação na operação deve ser analisada, de modo que eventuais erros, defendeu, sejam corrigidos. Segundo ele, os bandidos eram violentos. “As pessoas eram violentas. Um deu tiro no pescoço [de uma pessoa que passava pelo local] quando tentou roubar um carro para prosseguir sua fuga. Outro agrediu uma vítima a coronhadas.”
Os policiais envolvidos na operação pertencem ao 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar). Segundo o comandante do batalhão, coronel Marcos Vinícius, estão à disposição da perícia as armas utilizadas na operação. “Foram utilizadas cinco pistolas. Não houve o uso de fuzil. Essas cinco armas estão à disposição da perícia”, afirmou.

Feridos

Ao todo seis pessoas ficaram feridas: três passageiros; um policial militar que não estava em serviço, mas se encontrava em um ponto de ônibus próximo --seu nome e estado de saúde não foram divulgados--; um homem ferido no pescoço ao passar com sua picape nas imediações --ele foi identificado como Alcir Pereira, 56, e passa bem--; e um dos assaltantes, preso de madrugada quando tentava ser atendido em um hospital particular, em Copacabana (zona sul).
Dos três passageiros baleados na ação, um deles, Liza Mônica Pereira, 46, teve o pulmão perfurado e está em estado grave no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do hospital Souza Aguiar. Os demais são Fabiana Gomes da Silva, 30, baleada na coxa, mas que passa bem, e Josuel dos Santos Messia, 42, atingido de raspão na perna, que já recebeu alta.
O comando da PM não disse quantos, dos seis feridos na operação, teriam sido atingidos por policiais ou pelos próprios criminosos.
“Alguns policiais atiraram em direção aos pneus do ônibus. A rigor, isso não deveria ter acontecido, mas estamos diante de um caso paradoxal. Os policiais não sabiam o que poderia acontecer. Gerou uma situação indesejada de tiros nos pneus”, disse Duarte.
Apesar do saldo, o balanço final do chefe da PM carioca é positivo. “Convém considerarmos o desfecho como positivo, mas trágico por ter havido vítimas. Lamentamos que haja pessoas feridas e prometemos melhorar nosso processo”, finalizou.

Passageira diz que disparo veio de fora

“Fiquei abaixada o tempo todo, do jeito que muitos ficaram; não sabia se sairia viva ou morta dali. Os bandidos diziam que não iam fazer nada com a gente, mas ficaram muito nervosos quando os tiros começaram –começaram de fora, todos eles”.
O relato é da vendedora Cristiane Figueiredo Silone, 35, uma dos cerca de 20 passageiros do ônibus sequestrado ontem à noite.
Ainda assustada, Cristiane contou ao UOL Notícias hoje que há oito anos faz essa linha do centro à Baixada Fluminense. Segundo a vendedora, cansada, ela pegou no sono durante o trajeto e acordou já com os ocupantes do veículo rendidos. Os dois criminosos que entraram se passando por passageiros, ela diz, estavam bem vestidos e não chegaram a roubar nenhum pertence. “Um deles usava até gravata, mas ninguém atirou”.
“Eles ficaram muito nervosos quando viram que a ação deles não ia dar certo, com o cerco do lado de fora. Fiquei tão desesperada que mal olhei na cara dos outros passageiros, principalmente quando os tiros começaram a vir. Nisso, vi uma senhora baleada no abdômen”, lembra a vendedora.
A mãe de uma passageira que também trabalha no centro do Rio, mas que preferiu não se identificar, afirmou que a filha foi ao trabalho hoje como forma de tentar superar o trauma da noite passada. “Ela precisava espairecer”.
De acordo com ela, a filha contou que os disparos não foram, nenhum deles, feitos dentro do ônibus. “Minha filha me disse que, dentro, alguns passageiros tentavam acalmar os dois rapazes. Ela, mesma, só rezava e pedia o tempo todo que aquilo tudo terminasse logo. Mas ela garantiu que eles [os criminosos] não atiraram –os tiros vieram só de fora”.

O sequestro

Cerca de 20 passageiros foram feitos reféns durante aproximadamente uma hora e meia na noite dessa terça, na avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, nas proximidades da Universidade Estácio de Sá.
A ação teve início quando o coletivo foi invadido por homens armados, que embarcaram fingindo serem passageiros.
Um tiroteio começou quando dois policiais que patrulhavam a área acharam estranho o veículo ter ficado parado com o pisca-alerta ligado por cerca de dez minutos. O motorista teria fugido e um dos passageiros foi forçado pelos criminosos a dirigir o coletivo.
Dois policiais do 4º BPM (São Cristóvão) estavam perto do local e perseguiram o veículo até uma área próxima ao Trevo das Forças Armadas. Eles receberam reforço e o ônibus foi cercado. O sequestro terminou por volta de 21h30.
Durante a ação, os criminosos conseguiram furar dois bloqueios até que o ônibus se chocou com um carro de polícia. Nesse momento, um policial disparou contra os pneus, impedindo qualquer tentativa de fuga.
O ônibus pertence à empresa Viação Jurema e fazia o trajeto Praça 15-Duque de Caxias (linha 427C). Após as negociações, dois criminosos foram presos e um terceiro foi preso durante a madrugada, quando era atendido em um hospital.
Bruno da Silva Lima e Renato da Costa Júnior se entregaram após uma curta negociação com agentes do Bope (Batalhão de Operações Especiais). Com os dois foram encontradas três pistolas e uma granada.
O terceiro criminoso, Jean Júnior da Costa Oliveira, que havia fugido, foi preso pouco depois de dar entrada no hospital São Lucas, com um tiro na perna.
Um suposto quarto integrante da quadrilha está sendo procurado. Ele foi identificado como Clerivan da Silva Mesquita.
Os suspeitos detidos irão responder por roubo, formação de quadrilha e receptação de arma roubada.
* Com informações de Janaina Garcia, do UOL Notícias em São Paulo
Fonte: materia - Uol
            foto: Band noticias

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