Os moradores da região Noroeste do Rio estão passando por momentos de apreensão após o transbordamento no Rio Muriaé nesta terça-feira. Cidades como Italva e Santo Antônio de Pádua decretaram estado de emergência por causa das fortes chuvas que atinge incessantemente estas localidades.
"A situação é muito preocupante e a tendência é piorar. Nas cabeceiras do Rio Muriaé já podem ser notadas trombas d'água. O transbordamento ainda não afetou diretamente nossa cidade, que fica longe do Rio, mas estamos vivendo nesta expectativa", lamentou o prefeito de Italva, Joelson Soares.
Drama em Italva e Laje do Muriaé
O prefeito explicou que a Cedae mantém uma base muito próxima ao rio e toda vez que há transbordamentos, o sistema precisa ser desativado. "A Cedae não tem compromisso com a nossa cidade. Já pedimos várias vezes para que esta situação fosse revista".
Segundo o chefe do executivo, caso a situação não melhore, será necessário declarar estado de calamidade. Até o momento, 250 pessoas estão desalojadas e 10 estão desabrigadas. Segundo Soares, ainda não há informações sobre feridos ou mortos por causa da enchente que atinge a cidade.
O município de Laje do Muriaé, também no Noroeste, registrou a primeira morte de um morador em decorrência da cheia do Rio Muriaé, que corta a cidade. Valter Abreu de Andrade, de 55 anos, morreu em decorrência de uma queda quando tentava resgatar alguns pertences de sua residência. De acordo com a Prefeitura da cidade, a casa estava inundada e a vítima escorregou, caiu e bateu a cabeça.
A cheia do rio Muriaé também deixou duas mil pessoas desalojadas, além de 500 desabrigados. Segundo a prefeitura, estes moradores estão sendo encaminhados para as casas de parentes e colégios na própria cidade. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão na cidade para ajudar no socorro às vítimas.
Fonte: Jornal O Dia e Blog O vagalume
Nenhum comentário:
Postar um comentário